terça-feira, 3 de março de 2015

Da série:Conhecendo os parceiros - Luis Madureira - Autor de "Joia Rara" e outros títulos.

            
E vamos à mais uma entrevista! Dessa vez conheceremos um pouquinho mais sobre o Luis Madureira.


           1- Faça uma breve apresentação de si mesmo.

Nasci em Janeiro de 1956, sou casado há 37 anos, tenho três filhos e três netos. Trabalhei 35 anos em empresas do ramo industrial, no Brasil e no exterior. Sou economista, mas atuei a maior parte da minha carreira na área de TI das empresas onde trabalhei. Em 2011 resolvi iniciar uma nova carreira como escritor, e aqui estou eu, com quatro livros publicados.

2- Qual a sensação de publicar um livro?

Primeiramente eu sinto um enorme prazer durante o processo da escrita, porque gosto muito de criar. Depois de haver criado algo, acho que todo ser humano gosta de poder mostrar sua criação ao mundo, de maneira que a sensação no momento da publicação vem complementar aquela que sinto durante a criação.

3- Qual seu maior desafio na hora de escrever?

Meu maior desafio é conseguir não perder o fio da meada, em meio às várias interrupções que ocorrem durante a escrita.

4- Você espera escrever mais livros?

Sim, além dos quatro livros já publicados (Aparências, Joia Rara, Amor e Ódio, e Vida Nova), tenho um quinto livro (Sequestro) já escrito, em avaliação por editoras. No momento estou escrevendo meu sexto livro, e pretendo continuar a escrever até quando Deus me der vida e saúde.

5-  O que a escrita é hoje em sua vida?

A escrita é hoje minha profissão.

6-  O que ou quem te inspira?

Eu escrevo romances de crime e mistério e, em nosso país, infelizmente, abundam os casos que inspiram criações de ficções envolvendo crimes. Minha inspiração vem do nosso dia a dia, em tudo que vejo ou ouço, das pessoas à minha volta, nos jornais, rádio e TV. O material disponível é imenso. É só coletar tudo isso e usar a criatividade.

7-  Qual seu conselho para aqueles que pensam em publicar um livro? Por onde começar?

Eu diria que não desista de seu sonho, mas é preciso estar consciente que o mercado literário é muito competitivo e por isso é importante estar preparado para ter uma fonte alternativa de renda. Viver de literatura no Brasil é para pouquíssimos. A maioria dos autores nacionais fazem publicações independentes. A concorrência com os livros estrangeiros é enorme. A fila para avaliação de originais nas editoras de primeira linha pode levar vários meses. Mas, para chegar lá é preciso começar, e para que dê certo, é aconselhável fazer um bom planejamento. Tenha claro o que vai inserir em cada capítulo e tenha uma boa descrição dos personagens antes de começar a escrever. Depois de ter o texto pronto, não se esqueça de registrá-lo na Fundação Biblioteca Nacional para assegurarem os direitos autorais, antes de enviá-lo para as editoras.

8- Você teve algum receio após a publicação do livro? Medo da reação das pessoas, uma interpretação errada ou algo assim?

Não tive no primeiro momento, mas sim depois de ter sido questionado por um leitor sobre o que “eu havia dito” de determinada coisa. Precisei explicar que “eu não havia dito”, só havia “escrito o necessário que um personagem dissesse”, dentro do contesto da estória. Algumas pessoas não separam o autor de seus personagens. Eu não pareço com nenhum personagem dos meus livros e provavelmente apenas concorde com uma pequena parte do que cada um deles diz nos textos dos livros.

9- Qual a sua sensação ao receber um elogio?

A sensação é ótima, pois é a recompensa pelo esforço de criação. Críticas construtivas, feitas em particular, também são bem vindas, pois podem contribuir com a melhoria de futuros trabalhos. Mas não é possível ouvir a todos, pois as opiniões são em geral muito diferentes. Já ouvi sugestões para um dos meus livros, onde uma pessoa me aconselhava a descrever mais algumas partes, e outra pessoa me aconselhava a reduzir as descrições. Qual dos dois estava certo? Provavelmente os dois, cada um com seu gosto.

10-Um livro de cabeceira, e um que recomenda à leitura para o público do SL?

Mágica Fé (de Juan José Benítez) é um bom livro de cabeceira. Quanto à recomendação de leitura, eu gosto muito de romances policiais, de crime e mistério, por isso sempre apreciei os livros da Agatha Christie e do Sidney Sheldon. Também acho fantásticos os livros do Harlan Coben, e os do Stieg Larsson. Se eu tiver que recomendar apenas um para o público do SOLIVROS, então recomendo “Os homens que não amavam as mulheres”, que é o primeiro da trilogia Millenium. É claro que eu assumi que não posso recomendar nenhum dos meus! Rsrs




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