E vamos à mais uma entrevista! Dessa vez conheceremos um pouquinho mais sobre o Luis Madureira.
1- Faça
uma breve apresentação de si mesmo.
Nasci em Janeiro de 1956, sou casado há 37 anos, tenho três
filhos e três netos. Trabalhei 35 anos em empresas do ramo industrial, no
Brasil e no exterior. Sou economista, mas atuei a maior parte da minha carreira
na área de TI das empresas onde trabalhei. Em 2011 resolvi iniciar uma nova
carreira como escritor, e aqui estou eu, com quatro livros publicados.
2- Qual a
sensação de publicar um livro?
Primeiramente eu sinto um enorme prazer durante o processo
da escrita, porque gosto muito de criar. Depois de haver criado algo, acho que
todo ser humano gosta de poder mostrar sua criação ao mundo, de maneira que a
sensação no momento da publicação vem complementar aquela que sinto durante a
criação.
3- Qual
seu maior desafio na hora de escrever?
Meu maior desafio é conseguir não perder o fio da meada, em
meio às várias interrupções que ocorrem durante a escrita.
4- Você
espera escrever mais livros?
Sim, além dos quatro livros já publicados (Aparências, Joia
Rara, Amor e Ódio, e Vida Nova), tenho um quinto livro (Sequestro) já escrito,
em avaliação por editoras. No momento estou escrevendo meu sexto livro, e
pretendo continuar a escrever até quando Deus me der vida e saúde.
5- O que a
escrita é hoje em sua vida?
A escrita é hoje minha profissão.
6- O que
ou quem te inspira?
Eu escrevo romances de crime e mistério e, em nosso país,
infelizmente, abundam os casos que inspiram criações de ficções envolvendo
crimes. Minha inspiração vem do nosso dia a dia, em tudo que vejo ou ouço, das
pessoas à minha volta, nos jornais, rádio e TV. O material disponível é imenso.
É só coletar tudo isso e usar a criatividade.
7- Qual
seu conselho para aqueles que pensam em publicar um livro? Por onde começar?
Eu diria que não desista de seu sonho, mas é preciso estar
consciente que o mercado literário é muito competitivo e por isso é importante
estar preparado para ter uma fonte alternativa de renda. Viver de literatura no
Brasil é para pouquíssimos. A maioria dos autores nacionais fazem publicações
independentes. A concorrência com os livros estrangeiros é enorme. A fila para
avaliação de originais nas editoras de primeira linha pode levar vários meses.
Mas, para chegar lá é preciso começar, e para que dê certo, é aconselhável
fazer um bom planejamento. Tenha claro o que vai inserir em cada capítulo e
tenha uma boa descrição dos personagens antes de começar a escrever. Depois de
ter o texto pronto, não se esqueça de registrá-lo na Fundação Biblioteca Nacional
para assegurarem os direitos autorais, antes de enviá-lo para as editoras.
8- Você
teve algum receio após a publicação do livro? Medo da reação das pessoas, uma
interpretação errada ou algo assim?
Não tive no primeiro momento, mas sim depois de ter sido
questionado por um leitor sobre o que “eu havia dito” de determinada coisa.
Precisei explicar que “eu não havia dito”, só havia “escrito o necessário que
um personagem dissesse”, dentro do contesto da estória. Algumas pessoas não
separam o autor de seus personagens. Eu não pareço com nenhum personagem dos
meus livros e provavelmente apenas concorde com uma pequena parte do que cada
um deles diz nos textos dos livros.
9- Qual a
sua sensação ao receber um elogio?
A sensação é ótima, pois é a recompensa pelo esforço de
criação. Críticas construtivas, feitas em particular, também são bem vindas,
pois podem contribuir com a melhoria de futuros trabalhos. Mas não é possível
ouvir a todos, pois as opiniões são em geral muito diferentes. Já ouvi
sugestões para um dos meus livros, onde uma pessoa me aconselhava a descrever
mais algumas partes, e outra pessoa me aconselhava a reduzir as descrições.
Qual dos dois estava certo? Provavelmente os dois, cada um com seu gosto.
10-Um livro de cabeceira, e um que recomenda à leitura para o
público do SL?
Mágica Fé (de Juan José Benítez) é um bom livro de
cabeceira. Quanto à recomendação de leitura, eu gosto muito de romances
policiais, de crime e mistério, por isso sempre apreciei os livros da Agatha
Christie e do Sidney Sheldon. Também acho fantásticos os livros do Harlan
Coben, e os do Stieg Larsson. Se eu tiver que recomendar apenas um para o
público do SOLIVROS, então recomendo “Os homens que não amavam as mulheres”,
que é o primeiro da trilogia Millenium. É claro que eu assumi que não posso
recomendar nenhum dos meus! Rsrs
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